Sistema Linfático
Category : Notícias 2013
A principal função desse sistema seja a de assegurar a cada célula a presença de um meio adequado para o desenvolvimento de suas atividades ao que podemos chamar de homeostasia e isso é conseguido eliminando o interstício parte das substancias originadas pelo metabolismo celular, retos celulares e microrganismos além de servir como via de transmissão de informação relativa à imunidade.Como consequência, o sistema linfático também tem participação central no controle da concentração proteica nos líquidos intersticiais, no volume do líquido intersticial e na pressão do líquido intersticial.
Este, segundo a maioria dos fisiologistas é formado por:
– Um conjunto de capilares linfáticos, vasos coletores e troncos linfáticos;
– Linfonodos (que atuam como verdadeiros filtros);
– Órgãos linfóides, responsáveis pela captura do líquido intersticial e devolução aos sistema vascular, tendo em destaque as tonsilas, o baço e o timo.
VIAS LINFÁTICAS – compostas pelos:
A) Capilares linfáticos
São os vasos iniciais do sistema linfático, são finos, delicados e transparentes e estão intimamente ligados aos tecidos, porém são maiores e mais irregulares que os capilares sanguíneos. sua função é captar o liquido intersticial nos tecidos.
Possuem micro poros, que conforme a tração ou afrouxamento de seus filamentos de proteção (filamentos de Casley-Smith), abrem-se ou fecham-se permitindo a entrada do fluido intersticial em seu interior através de um orifício denominado zonulae não permitem refluxo pois o a parede do vaso possui células em formas de escamas que funcionam como válvulas. São estruturas semelhantes a pequenos dedos de luvas e conectam- se logo aos vasos linfáticos.
B) Vasos linfáticos – constituídos pelos:
– vasos pré- coletores
– vasos coletores
Vasos pré-coletores – Os quais possuem um diâmetro maior que os capilares linfáticos, são repletos de válvulas e nos locais próximos a estas os capilares tem seu diâmetro reduzido, o que lhes confere a aparência de contas de um rosário. O espaço compreendido entre uma válvula e outra é chamado linfangion. Estas válvulas asseguram o fluxo da linfa numa só direção. Estruturalmente são muito semelhantes aos capilares linfáticos. Este possui fibras colágenas, que fortalecem sua estrutura, e elementos elásticos e musculares que lhes fornece contratilidade e alongamento. São inervados e isto garante o fluxo linfático. Quando o linfangion se distende a resposta é a contração onde ocorre a expulsão da linfa para o próximo linfangion.
Vasos coletores – também são chamados de coletores linfáticos principais. São vasos linfáticos de maior calibre e tem a estrutura semelhante á das grandes veias, como estas possuem três camadas, a túnica a íntima, túnica média e a túnica adventícia que embora semelhantes, são mais delgadas e com separação menos nítidas que no sistema nervoso. Recebem a linfa que vem desde os coletores iniciais passando pelos pré- coletores e coletores de calibre cada vez maiores. Apresentam-se nos planos superficial e profundos.
C) Troncos linfáticos – toda a linfa drenada do corpo, depois de passar por todos os vasos linfáticos e serem filtrados nos linfonodos pelo menos duas vezes, são levados para os troncos linfáticos, que recebem a linfa de regiões maiores do corpo: tronco subclávio, tronco jugular etc.
D) Ducto torácico e linfático direito – Por fim toda a linfa do corpo desembocará em dois ductos principais: o canal linfático direito e o ducto torácico que se funde com canal linfático esquerdo. Ambos são responsáveis por devolver a linfa ao sistema venoso na junção das veias jugular interna e subclávia.
O ducto linfático direito corre ao longo da borda medial do músculo escaleno anterior na base do pescoço e termina na junção da veia subclávia direita com a veia jugular interna direita. Seu orifício é guarnecido por duas válvulas semilunares, que evitam a passagem de sangue venoso para o ducto. Esse ducto conduz a linfa para circulação sanguínea nas seguintes regiões do corpo: lado direito da cabeça, do pescoço e do tórax, do membro superior, do pulmão direito, do lado direito do coração e da face diafragmática do fígado.
O ducto torácico conduz a linfa da maior parte do corpo para o sangue. É o tronco comum a todos os vasos linfáticos, exceto os vasos citados acima (ducto linfática direito). Estende-se da segunda vértebra lombar para a base do pescoço. Ele começa no abdome por uma dilatação, a cisterna do quilo, entra no tórax através do hiato aórtico do diafragma e sobre entre a aorta e a veia ázigos. Termina por desembocar no ângulo formado pela junção da veia subclávia esquerda com a veia jugular interna esquerda.
E) Vasos quilíferos
Presentes nas vilosidades do intestino delgado e tem como função absorver líquidos resultantes da digestão.
F) Linfonodos
Ao longo do trajeto dos vasos linfáticos existem grupos compactos e esféricos de linfócitos encapsulados, que são chamados de linfonodos, variam de tamanho, quantidade e forma. São determinadas regiões do corpo, como axila, região inguinal, mesentério, região submandibular ou cervical. São estações de filtragem e podem estar presentes tanto em planos superficial como no profundo. Possuem a importante função de filtrar a linfa, retirando dela bactérias, células neoplásicas, restos celulares e macromoléculas e desenvolve-la ao sistema venoso alem da resposta auto-imune.
Linfonodos que se apresentam em grupos, como os linfo – centros axilares ou os inguinais.
Na parte côncava do linfonodo encontra-se o hilo, local por onde entra e saem vasos sanguíneos e linfáticos eferentes, que são os vasos que trazem a linfa para o linfonodo. E na face convexa encontram-se os vasos aferentes, que normalmente são em maior numero e menos calibrosos que os eferentes. Por onde a linfa sai purificada.
Ufa!!!
Um assunto um tanto quanto complexo não?
Mas importante a compreensão para os próximos assuntos.
Abraço forte!!!